E por falar no "felling" da queda livre no outro dia, aqui fica o último video de um recordista mundial de mergulho livre, o francês Guillaume Nery, no Dean's Blue Hole nas Bahamas:
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Após seis meses de treinos de apneia em piscina, finalmente o meu primeiro treino de mergulho livre no mar.
Estava mesmo com saudades de mergulhar em profundidade e sentir aquele "felling" da queda livre. Soube mesmo bem.
Aproveitei para experimentar as várias disciplinas e verificar como reagia o meu organismo aos diferentes tipos de esforços e profundidades.
Sem dúvida que a disciplina de Peso Constante sem barbatanas será a mais desafiante.
PS: Obrigado ao Carlos e ao Hugo por fazerem a segurança.
* Recorde Pessoal
Karol Meyer e Patrick Musimu conseguiram estabelecer um novo recorde mundial em "No Limits Tandem", com uma imersão aos 121m de profundidade.
Apesar desta disciplina não ser reconhecida pela AIDA International, mas não deixa de ser um feito extraordinário mergulhar em duplas a um profundidade de cerca de 13 atm.
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A respiração é fundamental na preparação de um bom mergulho. O que muitos desconhecem é que se utilizarem a técnica de respiração diafragmática irão conseguir obter pelo menos o dobro do ar comparado com uma respiração torácica normal. Além do mais permite, a respiração diafragmática permite iniciar o mergulho de uma forma muito mais relaxada.
PS: Parabéns ao Tito pelos 4 minutos em Apneia Estática a seco e depois pelos mergulhos em Peso Constante com barbatanas de mais de minuto e meio aos 10m de profundidade.
Para cada disciplina de mergulho livre existem técnicas de propulsão associadas que seguem modelos predefinidos de forma a maximizar o potencial do comportamento biomecânico. No entanto, estes modelos devem ser adaptados à anatomia de cada um, possibilitando a definição de um estilo próprio.
A ideia é conseguir atingir a máxima deslocação no meio líquido com o mínimo consumo de energia por unidade de tempo, respeitando os princípios da hidrodinâmica.
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Em relação à compensação, é preciso ter em atenção que não basta compensar os ouvidos para mergulhar em profundidade. Existem outros espaços ocupados por ar que necessitam de ser compensados durante a imersão, um dos principais é o próprio óculo de mergulho, que se não fôr devidamente compensado pode causar compreensão ocular, manifestando-se sobre a forma de derrames dos capilares que irrigam os olhos.
As origens do mergulho livre já são muito antigas, há indícios que esta actividade começou a ser praticada pelo homem à cerca de 10 mil anos, por uma tribo ancestral que vivia na costa no mar Báltico, denominada por "comedores de conchas".
Segundo alguns cientistas, a capacidade para mergulhar em apneia pode ter uma origem ainda mais ancestral, segundo a teoria dos "Primatas Aquáticos".
PS: Parabéns ao Nuno pelos 50m em Apneia Dinâmica sem barbatanas.